sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Recusaram o meu livro! E agora?


Acredito que é até possível que você já tenha finalizado o seu livro e o tenha enviado para uma série de editoras, em busca de publicação.
Mas, infelizmente, não conseguiu atrair o interesse das editoras.

Quem sabe você obteve até algumas respostas – negativas, é claro, mas educadas −, falando de “quem sabe numa próxima oportunidade, ou quem sabe numa outra editora...”, o que o deixou ainda com esperanças.

Mas você esperou, esperou, esperou… O tempo passou e nenhuma resposta positiva veio.

“Como pode isso?” “O meu livro é tão bom!… Dediquei tanto tempo a ele!… Como podem recusá-lo assim, sem nem mesmo dar-me uma chance?” – foi isso que você pensou, não foi?

Sinto dizer-lhe que a situação atual não é muito animadora. Mas também quero lhe dizer que o problema pode não ser com você, nem com o seu livro. A dificuldade costuma vir também da própria realidade do mercado editorial.

Embora muitas editoras digam que publicam novos autores (aqueles que ainda não têm nome feito no mercado), no final das contas, o que elas levam em conta mesmo é o risco do investimento (que é muito maior quando o autor não é conhecido).

Ou seja, um livro de um autor conhecido tem muito mais chances de dar retorno financeiro para as editoras do que um livro de um autor novato.

Em resumo: a maioria das editoras raramente publica obras de autores novos. Para elas, autores novos representam um risco de investimento muito alto. E num mercado tão concorrido, não vale muito a pena apostar, certo?

Mas, embora seja uma realidade dura para os novos autores, isso está certo, estrategicamente falando. Não tenha dúvida alguma de que se você fosse um editor seguiria pelo mesmo caminho. Afinal, editoras são empresas e empresas visam lucro.

Mas, não desanime… O mercado de livros está mudando, com todas as inovações tecnológicas que estão chegando. E boas alternativas têm surgido.

Isso significa que em breve você terá outras opções, viáveis e mais baratas, com menor risco financeiro, para publicar o seu livro. Quais são elas? Tenho certeza de que você já ouviu falar em duas das principais:

− Impressão sob demanda (de pequenas quantidades de livros);

− e-book (o livro eletrônico)

Pois bem, essas são apenas duas das novas opções de publicação de livros que estão ganhando força no mercado e que abrirão muitas portas para os novos autores, apaixonados por suas obras e que querem vê-las sendo lidas pelo maior número possível de pessoas.

É claro que não é a mesma coisa que ter seu livro publicado por uma boa editora. Mas, dependendo da sua necessidade, esses novos processos irão atendê-lo plenamente.

Mas ainda vamos precisar de um tempinho (bem pouco tempo) para que essas alternativas tomem forma. Quem sabe em breve alguma dessas soluções que estão surgindo, com as mudanças que estão ocorrendo por aí, vai realizar o seu sonho de ser escritor?

Afinal, há muitos bons escritores que só aguardam uma oportunidade para publicar suas obras. E de mostrar ao mundo toda a beleza e utilidade do seu trabalho.

Eu tenho muita esperança de que essas e outras novas oportunidades surgirão com grande força, em muito breve!

Acompanhe comigo os próximos artigos aqui no site e se prepare para os novos tempos, onde você vai ter mais espaço como escritor.

Lembre-se: mantenha a esperança e se anime… Dias melhores estão surgindo para quem tem muito a dizer em um livro!

Por enquanto, fique um pouco mais com estas perguntas e escreva as respostas para elas, até que isso lhe fique bem claro:

1-Por que publicar o meu livro é importante para mim?

2-Por que publicar o meu livro será importante para outras pessoas?

3-Tenho esperança de que as novidades do mercado de livros sejam úteis para publicar o meu livro? Como?

Nas nossas próximas conversas, vamos nos entender mais sobre esse e outros temas importantes para você que é ou quer se tornar um escritor de sucesso.


     Um abraço,

     Gilberto Cabeggi
    
Escritor   Assessor de Escrita   Coach Editorial
     Ajudando você a transformar
     suas ideias em livros de sucesso



     Antes Tarde do Que Nunca
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Toda a diferença do mundo


As pessoas parecem sempre querer aparecer como responsáveis por coisas grandiosas, que façam bastante barulho na mídia, que coloquem seus nomes em evidência. Parecem querer ser aquele tipo de pessoa para que todos olham admirados e dizem: "Olha lá aquele cara... Como ele é incrível!"

Atos grandiosos, feitos excepcionais, reconhecimento público... São molas que movem muitas das chamadas "boas ações" que permeiam o mundo de hoje. Mas que, na verdade, na maioria das vezes são atos de puro egoísmo.

Quando praticamos a verdadeira bondade, não nos importamos com os ganhos que teremos com nossas atitudes. Pensamos apenas em como podemos ajudar o próximo. E é tal o nosso desejo de caridade, que pouco nos importa se nossos atos irão atingir milhares de pessoas e causar admiração na mídia, ou se estaremos estendendo a mão apenas para um humilde ser humano que precisa de ajuda, e que ninguém jamais virá a saber da nossa atitude.

É muito importante que tenhamos consciência de que se, com os nossos atos, conseguirmos ajudar a uma pessoa que seja, isso é o que realmente importa. Atos grandiosos não são necessários se a nossa intenção de ajudar for verdadeira e amorosa.

Deixe-me contar-lhe uma pequena história:

Jonas PahNu e seu discípulo Daniel caminhavam pela praia de Jeriquaquara, conversando tranquilamente. Era o momento do dia reservado à instrução particular do aprendiz e o mestre havia escolhido uma lição especial para aquele dia.

Ciente disso, à medida que o tempo passava e PahNu não tocava no assunto do ensinamento prometido, o garoto foi ficando impaciente - tinha sede genuína de aprender, mas ainda carregava consigo o arroubo e a pressa da juventude, que o faziam sofrer certa ansiedade.

Enquanto caminhavam, repetidamente o mestre se curvava, apanhava uma estrela-do-mar e a atirava de volta às águas...

O discípulo, incomodado com aquilo, não se conteve e perguntou:

- Mestre, por que está fazendo isso?

- Isso o quê?...

- Atirando essas estrelas ao mar?

- Essas estrelas são seres vivos, Daniel. E foram trazidas à praia pela maré... Se elas permanecerem na areia, irão morrer ressecadas - respondeu o sábio.

- Mas, mestre... São milhões de estrelas espalhadas pela praia. Que diferença pode fazer devolver algumas poucas ao mar?

Jonas, sereno, curvou-se mais uma vez, apanhou outra estrela e disse: - “Para esta aqui", fará toda a diferença do mundo... E a atirou de volta à água.

Daniel compreendeu... Era essa a lição do dia.

Olharam para a imensidão da praia, sorriram um para o outro, e seguiram os dois, devolvendo estrelas ao mar...


     Um abraço,

     Gilberto Cabeggi
    
Escritor   Assessor de Escrita   Coach Editorial
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sábado, 9 de novembro de 2013

Pedras para tropeçar


Daniel andava apressado, tentando acompanhar os passos rápidos de seu mestre, Jonas PahNu.

Naquele trecho de caminho, havia muitas pedras onde se poderia tropeçar. E dito e feito: Daniel acabou tropeçando em uma enorme pedra e rolou ribanceira abaixo. Esbravejou irritado: – Droga de pedra! Não tinha outro palhaço pra derrubar?

O mestre, vendo que o garoto não havia se machucado, riu de modo matreiro e o chamou. Sentou-se sobre outra pedra, sob uma árvore, e aguardou até que Daniel também se acomodasse.

– Pra que serve uma pedra? – perguntou ao discípulo, tão logo ele sentou.

– Ora, pra que serve? Serve pra derrubar idiotas como eu. – Daniel esbravejou novamente.

– Ou como um confortável banco à sombra de uma árvore, completou Jonas, apontando para a pedra sobre a qual haviam se acomodado.

– É... Também! – concordou o garoto.

– Então, para que serve uma pedra? O mestre repetiu a pergunta. E completou: Vejamos...

     – O garoto distraído nela tropeçou;

     – O homem bruto a usou como projétil;

     – O pedreiro, com ela, uma bela casa construiu;

     – O camponês, cansado de lavrar a terra, dela fez assento;

     – Os garotos da vila a usaram como brinquedo;

     – O poeta Drummond a eternizou em poesia;

     – Com ela, Davi venceu Golias;

     – E de seu interior, Michelangelo tirou a mais bela escultura...


– Puxa, Mestre! Nunca pensei sobre isso – comentou Daniel admirado.

– Como você vê, em todos esses casos, a pedra era apenas a pedra.
Toda a diferença daquilo que dela resultou esteve apenas nas mãos do homem.


Imagine que as pedras representam as dificuldades da vida, continuou Jonas. Então, podemos entender que não existem pedras no nosso caminho que não possam ser aproveitadas e transformadas em instrumentos para o nosso próprio crescimento.

O que realmente importa não é o problema que você enfrenta, mas o que você faz com ele.



     Um abraço,

     Gilberto Cabeggi
    
Escritor   Assessor de Escrita   Coach Editorial
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CURSO ON-LINE SOBRE COMO ESCREVER UM LIVRO

Estou preparando um Curso On-line para ajudar você a escrever um livro, avaliar e aperfeiçoar a sua obra, além de oferecer-lhe dicas importantes sobre como conseguir sucesso como escritor.


Aguarde as novidades!



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Você está pronto para escrever artigos para revistas?

Sim, você pode e deve escrever para revistas, da mesma forma que deve escrever um livro para servir de pilar para a sua carreira.

Por quê?

No momento em que publica um artigo em uma revista, você que é palestrante, consultor, profissional liberal, ou especialista dentro da área em que atua, fornece elementos para as pessoas conhecerem o seu trabalho e a sua maneira de pensar.

Não importa em que cidade, estado ou país você esteja estabelecido, seu nome chegará a todos os lugares onde a revista chegar e possivelmente a lugares que nunca você iria planejar ou imaginar. Porque cada leitor irá conhecer o seu trabalho e falar de sua ideia – e o melhor: estima-se que cada exemplar de revista distribuído seja lido pelo menos por três pessoas e comentado por outras três.

Você já imaginou esse efeito na divulgação do seu trabalho? É como uma bola de neve, com seu nome sendo projetado pelo que você compartilhou com o leitor no artigo e sendo comentado por todos aqueles para quem ele teve significado e relevância.

Quando você escreve um livro voltado para a área em que atua, sem dúvida alguma você lança a base para construir um dos grandes pilares que irão sustentar o seu sucesso. Mas tão importantes são também os artigos que você escreve e publica em revistas.

Além da divulgação óbvia do seu trabalho, os artigos ainda ajudam a consagrá-lo como especialista naquilo que você faz.

Mas é claro que o seu artigo tem que ser bem escrito, ou ele poderá trabalhar até mesmo contra você e frustrar seus planos de divulgação da sua atuação profissional.

Por isso quero lhe dar algumas dicas sobre como escrever um bom artigo. E a primeira, e uma das mais importantes delas, é que “você deve capturar a atenção do leitor logo no início do artigo e despertar nele a vontade de continuar lendo”.

Para isso você precisa criar um gancho forte com o título do artigo e depois já dizer ao leitor qual será o conteúdo que ele irá encontrar no seu artigo.

Em um texto do professor André Augusto Gazola, ele chama a atenção para a necessidade de, já no início do artigo, responder as questões básicas: Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê? Como?

Foi exatamente assim que eu comecei a escrever este texto. Repare no trecho acima, em itálico. Vamos separá-lo por partes, de acordo com a orientação do professor André:

Quando? No momento em que publica um artigo em uma revista.

Quem? Você que é palestrante, consultor, profissional liberal, ou especialista dentro da área em que atua.

O quê? Fornece elementos para as pessoas conhecerem o seu trabalho e a sua maneira de pensar.

Onde? Não importa em que cidade, estado ou país você esteja estabelecido, seu nome chegará a todos os lugares onde a revista chegar e possivelmente a lugares que nunca você iria planejar ou imaginar.

Por quê? Porque cada leitor irá conhecer o seu trabalho e falar de sua ideia – e o melhor: estima-se que cada exemplar de revista distribuído seja lido pelo menos por três pessoas e comentado por outras três.

Como? Você já imaginou esse efeito na divulgação do seu trabalho? É como uma bola de neve, com seu nome sendo projetado pelo que você compartilhou com o leitor do artigo e sendo comentado por todos aqueles para quem ele teve significado e relevância.

No restante do artigo, você vai precisar elaborar, desenvolver, aprofundar esses elementos, com muitos mais detalhes. Ou seja, vai precisar mostrar para o leitor o quanto você realmente conhece do assunto.

Mais isso, e outras dicas mais, serão assunto de nossas próximas conversas.

Um bom artigo, bem escrito e cheio de conteúdo, publicado por uma revista relevante, vai ajudar muito no sucesso do seu livro, da sua carreira como escritor e da sua carreira profissional.


Então, proponho a você um exercício:

1-Escreva um artigo para revista, dentro da sua área de atuação, com no máximo 1500 caracteres.

2-Use obrigatoriamente a estrutura do “Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê? Como?”.

3-Antes de publicar o seu artigo, peça para duas ou três pessoas lerem e lhe darem um feedback sobre seu artigo. Depois faça as correções necessárias. 

Nas nossas próximas conversas, vamos nos entender mais sobre esse e outros temas importantes para você que é ou quer se tornar um escritor de sucesso.


     Um abraço,

     Gilberto Cabeggi
    
Escritor   Assessor de Escrita   Coach Editorial
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domingo, 3 de novembro de 2013

Pedras e armaduras


Um mestre chamado PahNu caminhava pela montanha com seu discípulo Daniel quando, de repente, uma pequena pedra se soltou das partes mais altas e atingiu levemente a cabeça do garoto.

Irritado, Daniel esbravejou e maldisse a pedra, sob o olhar atento e gozador de seu mestre, que se divertia com a situação.

Passados aqueles momentos de agitação do garoto, Jonas o chamou para sentar-se sob uma árvore e começou a falar:

− Daniel, essa pedra fez com que me lembrasse de uma história, que traz grandes ensinamentos para a nossa vida. Deixe-me contá-la a você… E assim começou:

“Há muito tempo, houve um reino em que as pessoas não respeitavam mais umas às outras. A intolerância entre elas era tanta que Deus ordenou que uma chuva de pedras se abatesse sobre o reino, até que Ele mesmo voltasse a ordenar que a chuva parasse.

Dessa maneira, as pessoas tiveram que se recolher às suas casas e o contato com os demais seres humanos passou a ser muito raro. Mas, também as dificuldades de viverem isolados começaram a se mostrar cada vez maiores. E eles começaram a entender que precisavam uns dos outros.

Foi então que um cientista inventou uma armadura para proteger as pessoas contra as pedras. Assim, todos passaram a usar armaduras e puderam voltar a sair de suas casas e se relacionar novamente com os demais.

Porém, com o tempo, as armaduras passaram a servir também como elementos de divisão, de segregação, entre os homens.

Os guerreiros faziam questão de armaduras cada vez mais fortes, para mostrar o seu poder. Os pobres se limitavam às armaduras mais baratas, que lhe ofereciam um mínimo de proteção, enquanto os ricos ostentavam armaduras cobertas de ouro e pedras preciosas, que mostravam a sua “superioridade” social.

Já as pessoas de mau caráter optavam por armaduras mais fechadas, que escondiam seus olhos e suas verdadeiras intenções.

E, assim por diante, cada um procurava ter a melhor armadura que pudesse comprar e que o tornasse especial, diferenciado, dentro da classe a que pertencia.

Dessa forma, a preocupação maior do ser humano passou a ser com a armadura que vestia, ou iria vestir no futuro. E ninguém mais conhecia um ao outro… Apenas conheciam a armadura que cada um usava.

Assim, o tempo passou, as gerações passaram, de modo que não usar uma armadura passou inclusive a ser passível de punição pelas autoridades locais.

Mas um dia um jovem se revoltou com tudo aquilo e decidiu que nunca mais usaria uma armadura. Saiu para a rua com roupas de tecido normal, e assim passou a viver. Até que foi preso e julgado por sua insanidade.

Durante o julgamento, um dos acusadores o questionou, preocupado:
− Meu jovem… Você sabe que está errado perante a nossa lei e que está sendo julgado por não usar armadura. Mas, diga-nos somente uma coisa: como é que as pedras que caem do céu não o ferem?

Espantado, o jovem somente retrucou:
− De quais pedras você está falando?…

Deus havia parado com a chuva de pedras já fazia muito tempo, porém os homens, preocupados apenas com a aparência de suas armaduras, nem ao menos haviam reparado que elas não eram mais necessárias.”

Jonas concluiu, então:

− Essa história pode nos ensinar diversas lições. Mas há uma em especial para a qual eu gostaria de chamar sua atenção:

Muitas vezes trazemos do nosso passado coisas de que nem ao menos recordamos sua origem − são pensamentos, comportamentos e atitudes que eram adequados a uma determinada época em que vivemos, mas que já não nos servem mais.

Carregamos essa carga extra, que somente nos atrasa e dificulta a nossa caminhada. Continuamos a usar armaduras para nos proteger de pedras, quando as pedras já não mais existem.

Por isso é importante parar a cada dia e pensar com cuidado sobre quais as armaduras que estamos vestindo e que já não são mais necessárias. Não importa o que o levou a usar essas armaduras, olhe com cuidado e perceba se já não é hora de abandoná-las.

Saber a hora de abandonar aquilo que não nos serve mais, abandonar o passado, deixar o passado no passado, é fundamental…

Somente estando livre das cargas do passado é que você poderá caminhar decididamente, vivendo melhor o seu presente e construindo um futuro mais feliz.

Pense sobre isso!

     Um abraço e muita Paz!

     Gilberto Cabeggi
     Escritor – Assessor Editorial – Ghost Writer
     Ajudando você a transformar
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Como produzir mais textos para o seu livro


Muita gente me pergunta: “Como é que eu faço para escrever meu livro?”

E eu digo: comece! E depois continue escrevendo. Escreva muito!

Escreva todos os dias.
Não passe um único dia sem escrever algo para o seu livro. Esse é o compromisso principal que você precisa ter consigo mesmo e com a sua obra.

Escreva um texto completo por dia, com pelo menos mil caracteres, com começo meio e fim. Passe ao leitor uma ideia completa, um ponto de vista seu, uma pequena história que você quer compartilhar. Pode ser até mesmo um fato engraçado, ou mesmo triste, que você presenciou no seu dia a dia. Mas escreva sempre.

Não critique o que você escreve.
No momento que você se propõe a escrever, a única coisa que você deve fazer é: escrever. Criticar o que você escreve, enquanto escreve, inibe a sua criatividade, a sua espontaneidade e a sua vontade de escrever. Escreva sem criticar a sua escrita. Deixe para fazer isso depois, numa outra etapa do processo.

Procure estudar e aprender a escrever.
Isso é ótimo. Aprender como escrever com qualidade sempre é importante. Mas não se impeça de escrever por achar que ainda não sabe o suficiente. Praticar a escrita é parte importante do seu aprendizado.

Quanto mais escrevermos, melhor.
Mesmo que seu texto, a princípio, não tenha muita qualidade, ele sempre poderá ser melhorado depois. Não fique esperando ter ideias geniais sobre um texto para só então começar a escrever, ou então você nunca escreverá. Lembre-se que, também neste caso, “O ótimo é inimigo do bom”. Faça o bom e você sempre terá uma chance de melhorá-lo depois.

Pesquise sempre, leia muito, busque novas ideias.
Leia muito, sejam assuntos ligados ao tema do seu livro, ou não. Nunca se sabe de onde vai surgir uma ideia genial que vai tornar o seu livro um sucesso. Pesquise, vá fundo nas suas ideias e enriqueça o seu texto.

Escreva sempre muito mais do que o necessário.
Escreva sempre mais do que você necessita para o seu livro. Ter à disposição uma série de textos seus elimina a pressão de ter que escrever de última hora e diminui a probabilidade de você ter um livro raso, com pouco conteúdo.

Mantenha uma reserva de textos.
Mantenha sempre uma reserva de textos prontos ou semiprontos. Sempre que usar um desses textos no seu livro, escreva um novo texto para deixar na reserva.

Não espere a inspiração chegar.
Não espere a inspiração chegar. Vá em busca dela, ou aja como se ela já estivesse ai com você. Basta começar a escrever que a inspiração virá.

Anote sempre as suas ideias.
Mantenha sempre um bloco de papel e uma caneta por perto e anote todas as suas ideias. Não se preocupe em saber se elas serão úteis ou não. No momento certo você poderá decidir sobre isso. O que mais importa é que você tenha muitas opções para escolher, quando for escrever seus textos.

Se as ideias não vierem.
Se as ideias não vierem e você não se sentir à vontade para escrever, mude algo na sua forma de fazer as coisas: experimente deixar o computador de lado e escrever à mão, ou mude para uma outra sala, coloque uma música para ouvir, ou mesmo vá tomar um banho ou faça um passeio pelo quarteirão, deixando a mente livre para receber suas ideias. Em resumo, procure quebrar aquele quadro que eventualmente possa estar causando-lhe um bloqueio de ideias.

Tenha um blog
Tenha um blog sobre o tema sobre o qual você escreve e que tenha a ver com o tema do seu livro. Mantenha esse blog sempre atualizado com esses textos que você vem escrevendo no seu dia a dia.
Essa é uma excelente maneira de você criar um relacionamento com seus contatos, direcionado para o seu livro. E ao mesmo tempo pegar feedbacks do pessoal, para aprimorar a sua obra.


Procure produzir o máximo possível de textos para o seu livro. Com certeza você não usará todos eles na sua obra, mas terá como escolher os que melhor exprimem as suas ideias.

Além do mais, você já estará criando um reserva de textos para o seu próximo livro – e é lógico que você vai escrever o segundo, o terceiro, o quarto, ... livro. Afinal, tenho certeza de que você não é um escritor de um livro só!

Então, fique um pouco mais com estas perguntas e escreva as respostas para elas, até que isso fique bem claro para você:
    
1. O que eu vou fazer para produzir mais textos de qualidade para o meu livro?

2. Quanto texto mais eu vou escrever por dia?

3. A partir de quando eu vou começar com esse novo hábito de escrever?

4. Qual será o meu ponto de verificação e como saberei se estou realmente cumprindo com esse meu compromisso com minha carreira de escritor?

Lembre-se: mãos à obra. Não adianta apenas planejar. É preciso executar.

Nas nossas próximas conversas, vamos nos entender mais sobre esse e outros temas importantes para você que é ou quer se tornar um escritor de sucesso.


     Um abraço,

     Gilberto Cabeggi
     Ajudando você a transformar
     suas ideias em livros de sucesso









Mudando as regras do jogo, para ser feliz


A felicidade existe para você também, embora talvez neste momento você ainda não acredite nela.

Está na hora, porém, de começar a mudar as regras desse jogo. Afinal, trata-se da sua vida e é você quem decide o que fazer dela.

Ponha felicidade em sua vida todos os dias. Esse é um direito seu. Acredite: você nasceu para ser feliz.

É claro, entretanto, que não basta você ter consciência do seu direito de ser feliz. Esse é apenas o começo do processo.

É preciso também que você tome posse da felicidade. E, para que você faça isso o mais rápido possível, deixe-me dar-lhe algumas dicas, ou apenas lembrá-lo de algumas coisas que você possivelmente já sabe, mas que precisa usar com mais constância em seu dia a dia:

Dica número 1: goste do que você tem

As pessoas, normalmente, atrelam sua felicidade a coisas que ainda pretendem conseguir. E ficam adiando desfrutar plenamente sua vida, com alegações do tipo “Quando eu for gerente na empresa vou ser feliz!”, “Quando eu arrumar uma namorada vou ser feliz!”, “Quando eu comprar uma casa de praia, então vou ser feliz!”… E a vida passa, e a felicidade nunca chega.

O agora é o seu momento de glória. Ele contém a sua possibilidade real de ser feliz. Seja feliz agora, valorizando o que já conquistou, gostando e desfrutando de tudo o que você já tem.

Dica número 2: deixe nas mãos de Deus

Grande parte da infelicidade que as pessoas têm vem do fato de elas quererem controlar tudo em sua vida, com um nível de detalhes impressionante. É aquela preocupação extrema com tudo, em especial com coisas que estão além do seu alcance.

Dizemos que essas pessoas gostam de “brincar de ser Deus”, isto é, julgam-se com tanto poder sobre os fatos e as coisas em geral a ponto de se acharem capazes de “adivinhar” os resultados futuros de qualquer situação.

Para realmente ser feliz é imprescindível que você tenha fé verdadeira e deixe que o Criador cuide do seu amanhã e da solução das suas dificuldades.

O que é preciso é entregar nas mãos de Deus tudo aquilo que está fora do seu alcance resolver. E, dessa maneira, relaxar e se entregar àquilo que está ao seu alcance fazer, com tranquilidade e confiança.

Dica número 3: aprecie as coisas boas da vida

A infelicidade que acompanha muita gente se deve também a uma espécie de cegueira seletiva que elas têm. Quer dizer, essas pessoas, em geral, só têm olhos para as desgraças da vida ­ ou para as dificuldades da vida, que elas normalmente chamam de desgraças.

Tudo o que elas veem, dizem e fazem está associado a resolver problemas ou, pior ainda, a reclamar dos problemas, muitas vezes sem fazer coisa alguma para resolvê-los.

Para realmente ser feliz é imprescindível que você reserve um espaço em sua vida para apreciar as coisas boas que existem ao seu redor.

Se você ficar esperando que as dificuldades acabem para começar a viver feliz, sua vida vai passar sem que você a tenha desfrutado.

É preciso que você entenda e aceite que as dificuldades existem e sempre existirão. Elas são a sua vida, são o seu desafio para que você possa crescer. Mas não são impedimentos para a sua felicidade.

Enfim

As escolhas em sua vida são sempre suas. O importante é que você use isso a seu favor e faça escolhas que lhe tragam bom proveito e felicidade… Por isso, busque sempre escolher ser feliz, em qualquer coisa que você tiver a fazer e a qualquer momento que você viver.

Pense sobre isso!


     Um abraço e muita Paz!

     Gilberto Cabeggi
     Escritor – Assessor Editorial – Ghost Writer
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A beleza da vida


Certa vez uma leitora me pediu que comentasse sobre o significado da seguinte frase: “Que a morte de um ente querido seja luz para a nossa vida!”.

À primeira impressão, pode nos parecer que essa afirmação seja totalmente incoerente. “Como pode a morte de alguém que amamos servir-nos de luz?” – você poderia perguntar.

Vou procurar falar disso sem tocar em nenhuma religião em específico, para não parecer tendencioso.

Vivi muitos ano no Japão e lá as estações do ano são muito bem definidas. Então, aprendi a observar com cuidado o ciclo da vida.

No outono, as folhas das árvores começam a mudar de cor, tornam-se vermelhas, ou alaranjadas, ou marrons, até que caem todas, deixando as árvores apenas nos troncos e galhos.

Então, entra o inverno…

Durante todo o inverno, as árvores ficam desfolhadas, secas, com a aparência nítida de que não têm vida, de que morreram para sempre.

Os insetos somem, os pássaros desaparecem, a temperatura esfria, como se o sol não voltasse mais a nos aquecer, o céu fica cinza e só clareia quando a neve cai e cobre todo o solo.

A vegetação, já aparentemente sem vida, some então sob a neve. Tudo é muito triste e parece ser o fim.

E depois, chega a primavera…

O céu se abre aos poucos e, com os primeiro raios de sol da primavera, de repente, podemos observar uma borboleta saindo do casulo, alguns insetos voando, pequenas aranhas – na maioria filhotes que acabaram de sair dos ovos – armando suas teias, pássaros piando, depois voando, depois cantando, depois montando seus ninhos. E os novos filhotes ganhando os céus e trazendo música para a vida.

Olhando-se mais de perto para aquelas árvores aparentemente sem vida, passamos a observar centenas de pequenos brotos, cheios de força, sendo chamados novamente à vida.

Depois de poucas semanas, toda a exuberância da natureza está restabelecida, toda a beleza nos é devolvida. Toda a vida renasce daquilo que poderíamos jurar que estava morto.

É assim o ciclo da vida…

Mas o que isso tem a ver com a pergunta daquela leitora?

Bem, eu disse que não falaria de religião, mas não disse que não falaria de Deus. Então eu lhe faço apenas uma pergunta: “Se Deus tem todo esse cuidado com o restante da natureza, por que razão não teria esses mesmos cuidados, ou até mesmo ainda mais cuidados, conosco, que somos Seus filhos feitos à Sua semelhança?”

Isso tudo, para mim, diz apenas uma coisa: a vida não termina. Ou ainda, a NOSSA vida também não termina. Ela se renova a cada primavera (ou a cada morte e a cada nascimento).

Não vou entrar no mérito dessa questão para, como eu já disse, não ser tendencioso. Mas não posso negar a grandeza deste mundo de Deus, que pude presenciar por anos a fio observando a natureza.

Então, se pensarmos que somos partes desse imenso universo de Deus e, como tudo, apenas nos renovamos, por que deveríamos temer ou chorar a morte?

Veja bem, não estou dizendo que não tenhamos sentimentos de tristeza com a separação de nossos entes queridos. Apenas quero dizer que, quando um ente querido se vai do nosso convívio, devemos sim curtir a nossa tristeza, pois isso faz parte da nossa natureza e é necessário para lavar a nossa alma e refrescar o nosso coração. Mas podemos também aprender a ver nessa partida a beleza da renovação da vida.

A partida de um ente querido pode nos chamar a atenção para a grandiosidade da vida, da mesma forma como o nascimento de um filho o faz.

Essa consciência da nossa condição temporária neste mundo e da nossa eternidade como filhos de Deus nos vem a partir desses dois acontecimentos: o nascimento e a morte.

Encarar a morte de um ente querido pode abrir, então, nossos olhos para a luz da compreensão da nossa existência: Será mesmo a morte tão definitiva? A natureza nos diz que não!

Podemos nos tornar mais fortes e confiantes nesses momentos de provação, se os aproveitarmos para compreender a grandeza e a beleza da vida que Deus nos deu.

Pense sobre isso!


     Um abraço e muita Paz!

     Gilberto Cabeggi
     Escritor – Assessor Editorial – Ghost Writer
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Desapego e solidariedade




Certo dia, um jovem discípulo chamado Daniel foi de ônibus ao centro da cidade, junto com seu mestre, Jonas PahNu.

Porém, ao subirem no veículo, um dos chinelos de Jonas escapou de seu pé e caiu para o lado de fora. A porta do ônibus se fechou e o veículo saiu, tornando impossível recuperar o chinelo perdido.

Imediatamente, Jonas tirou seu outro pé de chinelo e o jogou pela janela, de modo que caísse o mais próximo possível do seu par.

Daniel, sem entender a atitude de PahNu, perguntou-lhe:
– Mestre, por que fez isso?
– Isso o quê, Daniel?
– Você jogou o outro chinelo pela janela e ficou totalmente descalço. Por quê?

E Jonas respondeu, naturalmente:

– Desse modo, a pessoa que encontrar um dos chinelos, encontrará também o outro. E poderá usá-los. De nada adiantaria para essa pessoa encontrar apenas um pé de chinelo. E nem me adiantaria ficar apenas com a outra metade do par. Juntos, os dois chinelos podem continuar a cumprir o seu propósito de agasalhar os pés de quem deles necessite.

Jonas sorriu e Daniel entendeu o verdadeiro sentido do desapego e da solidariedade. E ficou ainda mais feliz com a sabedoria e a grandeza de coração de seu mestre.

A verdadeira felicidade nasce em nosso coração quando somos capazes de pensar no bem do próximo, mesmo quando estamos vivendo uma situação que para nós se apresenta como um problema.

Pense sobre isso!


Um abraço e muita Paz,

Gilberto Cabeggi
Assessoria de Escrita Criativa, Persuasiva e Inspiradora
Assessor de Escritores – Ghost Writer
Coach Editorial e de Palestrantes
Escritor na Área de Desenvolvimento Humano e Espiritualidade

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